segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Como será?
Nada, de novo.
Ao mesmo tempo, explosões de sentimentos que desconheço, conheço, eço.
Amanheço, dentro de mim.
Volto, me encontro, desencontro, desato, ato, atuo, alto, sereno, molhado, olhado, percebido, ardido, perdido, fora de mim.
Esqueço, eço.
Contagio.
Desmereço, desabarato, des.. des...
Por dentro tudo está cinza, complicado, ado, parado, ado... ado...
Uma fagulha ainda acesa, eu quero apagá-la.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Meu coração por dentro
sábado, 31 de julho de 2010
Se PT e PSDB fossem iguais
sábado, 10 de julho de 2010
Canções do Divino Mestre - indico
01 - Observando Os Exercitos (Rogerio Duarte)
02 - Leitura De Rogerio Duarte
03 - O Lamento De Arjuna (Chico Cesar)
04 - A Eternidade Da Alma (Gilberto Gil)
05 - Leitura De R. Duarte E Wally Salomao
06 - Exortacao A Luta (Siba)
07 - A Espada Do Saber Transcendental (Belchior)
08 - Quem Parte Na Luz, Quem Parte NaS Trevas (Tom Ze)
09 - Oferenda A Mim (Gal Costa)
10 - A Base Do Supremo (Moreno Veloso)
11 - A Pessoa Suprema (Pericles Cavalcanti)
12 - Leitura De Walter Silveira
13 - As Qualidades Das Pessoas De Natureza Divina (Arnaldo Antunes)
14 - O Homem Demoniaco (Arrigo Barnabe)
15 - Leitura De Walter Silveira E Julio Wong
16 - O Comedor De Cachorro (Cassia Eller-Luiz Brasil)
17 - Deve-Se Pensar Em Deus (Maharaj)
18 - A Pessoa Transcendental (Jussara Silveira)
19 - A Visao Do Yogui Sincero (Ana Amelia E Rogerio Duarte)
20 - Maha Mantra (Tomaz Lima)
21 - Leitura De Taina Guedes
22 - Leitura De Lenine
23 - A Refulgencia De Deus Na Forma Universal (Rogerio Duarte)
24 - A Visao De Krishna Na Forma Universal (Lenine)
25 - Leitura De Lenine
26 - Leitura De Taina Guedes
27 - A Semente Original (Geraldo Azevedo)
28 - Que E Muito Querido A Mim (Elba Ramalho)
29 - A Louvacao De Krishna Por Arjuna (Walter Franco)
30 - A Opulencia Do Absoluto (Oliveira De Panelas)
31 - O Pai Do Universo (Joao Duarte)
32 - Final (A Conclusao De Sanjaya) R. Duarte A. Marsicano
duas mãos dadas juntas.
“O que quer que você faça na vida, será insignificante, mas é muito importante que o faça, porque ninguém mais o fará. Como quando alguém entra na sua vida, e metade de você diz que não está nem um pouco preparado, e a outra metade diz: faça com que ela seja sua pra sempre.” Vi isso num filme, aquele, Lembranças... bonitinho, e triste.
Você acha que eu estou obcecada? Ou funciona assim pra todo mundo que se apaixona? Tipo, pensar em alguém o tempo todo, lembrar, lembrar, lembrar... isso me faz achar que começo a ficar louca.
O dia hoje se arrastou, tipo, ainda são 20h, e o que eu estaria fazendo se não estivesse aqui, se meu lugar fosse você, com tudo que vem dentro?
Sinto medo, e não sei parar de sentir, porque sinto muitas coisas sempre, e é difícil sentir, e mais difícil ter que deixar de sentir, e eu não quero. Quero somente explodir de tanto sentimento, buuum, um bum bem grande.
Se eu morrer de chorar a culpa é sua, saiba disso. “Você vai dizer: Argh, mas tu chora o tempo todo.” E eu choro mesmo, sem nenhum motivo aparente, uma manteiga derretida. Acho que chorar é o jeito que o meu corpo encontrou pra jogar fora essas amarras de pensar e sentir. Chorar é estrapolar, e é ter coragem de se lavar de dentro pra fora eu acho, então estou limpa, mas preciso de um cigarro urgente, será o último, eu juro.
Sou louca por esse homem desde a minha juventude, que foi a menos de dois meses atrás, e hoje sou mais louca ainda porque ele é o pai dos filhos que eu ainda não tenho, e estamos nos acabando juntos, minhas pernas doem, e a culpa é dele.
Saiba que você está me consumindo, e meus olhos amanhã vão amanhecer inchados, culpa sua e do Radiohead, que é minha trilha para momentos solitários, aquele da MTV, mas acho que você não sabia disso, como não sabe tantas outras muitas coisas sobre mim.
Me dá a mão logo, e aperta forte, não solte ela por nada nesse mundo. Fique comigo. Me ensine um jeito de amar que não doa tanto, não quero me doer. Não quero doer você. Me sinta na sua mão e não me solte por nada nesse mundo. Fique junto de mim, anoiteça e amanheça, entardeça, envelheça, enraiveça, eça, eça, me eça até não poder mais.
Não me deixe obcecar, não me deixe achar que você é a razão absoluta da minha felicidade, quero ser feliz sem você também, mas não sei se sou capaz, e isso me assusta.
Uma parte de mim diz pra eu não me entregar tanto, pra não sofrer de novo, e outra parte diz: “vai com tudo, mujer.” Sinceramente não sei, acho que estou indo com tudo, e sinto vontade de colocar o pé no freio, tipo segundas, quartas e sextas, mas não sei se vou conseguir.
Acho que não sou mais sozinha, tenho uma mão pra segurar, uma cabeça pra afagar, tenho alguém por quem chorar à noite, e alguém por quem sorrir. Eu tenho planos, tenho sonhos, e não sonho sozinha, isso é gratificante. Por isso não me deixe, não quero ter uma casa na praia sozinha, nem quero deixar de ser consumista sozinha, quero dividir as coisas contigo. Quero sentar Zion no teu colo, programar a câmera e tirar uma foto nós três, depois nós quatro, não esqueça da Jasmim, gostei desse nome, ta aprovado. Sinto sua falta meu amor. Meu olhar quer o teu, e ele quer agora, tem uma vontade pra agora, o que vou fazer com ele? Me diz? Aliás, o que vou fazer com o resto de mim? Que quer você?
sábado, 26 de junho de 2010
O da menina que não queria casar.
São quatro e trinta e cinco da manhã, segundo o meu relógio... não consegui dormir, o que parece óbvio. Assisti “A insustentável leveza do ser” a madrugada toda, lembre-me de não ver filmes com 4h de duração... pensei em você o tempo todo. Não, não é porque tem comunistas no filme (piada infame). Enfim, acabou o filme e ainda não consigo dormir, não tem ninguém aqui pra me contar uma história, nem ninguém pra me abraçar. Eu até trouxe Chino, mas não é a mesma coisa, queria você. Eu não sei direito o que escrever, não tenho facilidade pra dizer “eu te amo” muitas vezes seguidas, ou tenho facilidade pra escrever, bem, não sei o que quero dizer. Tínhamos conversado do quanto eu estava feliz e por isso não estava conseguindo escrever nada, estar feliz poda um pouco minha criatividade. Me acostumei com a melancolia, me acostumei a sentir medo, me acostumei a procurar sempre uma ponta de tristeza onde pudesse me esconder pra escrever. Estou um pouco triste agora, sinto saudade, e sinto medo também. Eu sinto tantas coisas que nem sei pontuá-las. Eu sinto tanto você, e não queria sentir, pelo menos não agora. Eu admito, gosto de ser triste, gosto de ser falsamente feliz, era o meu abrigo. Gosto de aparentar uma liberdade que não tenho, gosto de chorar quando fecho a porta do quarto, você já deve ter percebido. Eu sou estranha, e não sei se você agüenta isso. Existem milhares de pessoas lá fora, pessoas normais, que buscam a felicidade, que sentem facilidade em expressar o que sentem, pessoas bonitas, alegres, inteligentes, loiras, morenas, multicoloridas, muitas delas devem ser melhores do que eu, e eu sinto por você não poder descobrir isso. Eu me apaixono muito fácil, meu pai vive dizendo isso, na verdade, me apaixonava semanalmente. Talvez não seja minha culpa, é a diversidade que existe no mundo, coisas novas que a gente tem vontade de viver, mas que quando deixa de ser novo, perde a graça, e aí aparece outra coisa, que também perde a graça, porque nada é novo pra sempre, e isso é óbvio também. Em toda minha longa vida de quase vinte e um anos, só disse “eu te amo” para quatro pessoas, não foram boas experiências. Eu deixei e fui deixada, e fui deixada mais vezes do que deixei. Estou cansada. O amor me cansa as vezes. Amor me lembra felicidade, me lembra café da manhã na cama, que me lembra jogar milho pros pombos imundos da Pça da Bandeira e achar bonito. Amor tem gosto de café com leite condensado, e cuzcuz com soja. Amor é feliz como passear no Parque da Criança na hora que o sol está se pondo. Amor é bom, mas é também e-mails indesejados, ligações pros seus pais contando seus segredos, bocas gritando “puta”. Amor é bonito, mas é também conversa séria decidindo que o melhor é acabar com o amor. Eu não tenho medo de ser feliz, ou tenho, eu já não sei. Talvez eu seja boba e cheia de medos, cheias de traumas, cheia de pequenas loucuras. Mas sou cheia de vontades também, de sonhos, de palavras que querem sair de mim. É difícil, eu sou difícil, e eu nunca disse isso pra ninguém porque afinal de contas não se pega uma galinha assustando ela. Ontem a noite você disse que me amava, disse que queria ficar comigo pra sempre, quer uma filha, não agora, mas daqui a cinco anos. Eu quero acreditar em você, mas me entenda, não é fácil. Em toda a minha longa vida de quase vinte e um anos muitas pessoas se apaixonaram por mim, paixões semanais. Apenas 4 pessoas disseram que me amavam, me deixaram mais do que eu as deixei. Não quero ser deixada de novo, se é que você me entende. Ser deixada me faz desacreditar no amor, me faz ver tudo cinza, me faz escrever dias e dias a fio, emagrecer quilos, meu cabelo fica feio, e eu esqueço de fazer as unhas. Ser deixada me faz viajar pra São Paulo sem ter nada pra fazer lá. Ser deixada me faz querer comer o mundo todo e depois pedir uma moto. Ser deixada me deixa fria e vazia. Então, por favor, não me deixe. Sei que isso é pedir muito, mas estou de fato apaixonada por você. Mais que isso, eu amo você. Eu sinto medo de te perder. Sinto medo de acordar e não te ver, de não sentir teu cheiro, nem ver teu sorriso ou ouvir a tua voz. Sinto medo de não rir mais dos teus trejeitos, ou de nunca mais andar de mãos dadas. Eu te amo, por isso não me deixe. É muita responsabilidade, eu sei. É jogar responsabilidade nas suas costas brancas e tatuadas, mas não me deixe. Sei que isso de deixar é relativo, ninguém além de mim começa um relacionamento achando que ele vai acabar daqui a três semanas. Mas, por favor, quando você cair na real e perceber que no mundo existem pessoas multicoloridas e cinzas também, esperando por cor. Quando você quiser se misturar em cores, ser verde, roxo, marrom e vermelho, me avisa? Para que eu tente ser da cor que você gosta, pra eu não ter que ver você colorindo outras telas enquanto eu fico cinza e escrevendo dias a fio. Não quero te perder, eu te amo. Eu não sou perfeita, nem to querendo ser. Sou gorda e tenho cara de puberdade, cheia de espinha. A cor do meu cabelo ta caindo, e acho que meu pulmão deve estar preto, mas eu te amo. Te amo nas suas pequenas coisas, nas pequenas chatices, nos pequenos gestos, e talvez quando você não me amar mais eu ainda te ame. Eu quero que dure, dure tipo, enquanto eu estiver viva. Vamos comigo? Vamos nessa casa com geladeira redonda, e fogão redondo também. Com dois filhos, eu quero uma menina e um menino. E eles tem que ser da minha cor e ter teu cabelo. Ter minha boca e o teu nariz, os olhos podem ser de qualquer um de nós, afinal, nossos ojos são lindos! Eu quero dormir e acordar do teu lado pra sempre, te abraçar, dizer que te amo, desejar bom dia, fazer café-da-manhã, almoço e jantar, assistir televisão e ficar no computador junto. Eu quero ficar do teu lado, ser tua companheira, ser tua amiga, amante, ser tudo o que você precisar, até mesmo professora. Bem, eu poderia ficar aqui escrevendo para sempre, mas já são cinco e treze da manhã. Acho que preciso dormir. Queria que você me ligasse. Enfim.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Não.
"Com você sinto tudo de uma vez, e de não aguentar, caio em mim. Nas nóias histórias..."
Quero fugir desse medo, quero fugir de sentir, de pensar, de ter não tendo, sentir, pegar, lamber não tendo e ter ainda, não o todo ou metade, ter de saber, de saber que tem, tenho mesmo, metade ao menos, menos, bem menos da metade.
É culpa da música, a tal músicas de Mercedes:
"Como un pájaro libre de libre vuelo,
Como un pájaro libre así te quiero.
9 meses te tuve creciendo dentro"
Ter de pensar e ter que pensar. Me desmancho, sou só pús e sangue, ainda sou a ferida, tudo dói em mim. As marcas, aquelas marcas, tudo já apodrecendo sem cicatrizar. Gangrena! Tu és a gangrena no corpo tudo. Estar vivo, morto, entrando em decomposição o sentimento. Todos os sentimentos que nem veem de uma vez. Cometas, vários na minha direção, explodo, ardo, seco, viro pó. Quero ser pó, pó assoprado, me misturar com o vento, não me doer mais, não me doa mais, não me. Mate, me mate. Me acabe, me deixe!Me deixe te ter, ter tendo, não tendo, não vá. Não pegue o celular e bata a porta! Não jogue minha chave na escada. Não suba, não volte, não deite, não diga que me ama. Vá, vá, vá, vá.