sábado, 20 de dezembro de 2008

...

Conversainformal

D. E eu quero é que se dane esse maldito mundo de malditas aparências.

A. Anda tão revoltada ultimamente, sei lá.

D.
Eu preciso de um copo d'água de côco, mas aqui não tem côco, como faz então?

A. Você dorme somente. ¬¬'

D. Taí o mundo repleto de gente que quer as coisas, mas não as tem!

A. Taí o mundo rodando, e ninguém perguntou pra ele se era isso que ele queria, ele podia querer só ficar parado.

D. Né. Tô aqui eu querendo ficar parada, mas ninguém pergunta nada pra mim, daí me obrigam a ficar rodando. ¬¬'










Não entendeu? Que se dane, ando tão revoltada ultimamente.

Umentretantosdesabafos.

Eu acabei de ver o filme da globo, tava lá, eu e as cadernetas vendo o filminho de natal...
Eu tenho mania de chorar em filme, e isso é tão estúpido.
¬¬'
Meu pai viajou hoje, daí ficamos eu e minha mãe em casa, ela falou preu dormir com ela, porque ela não gosta de dormir sozinha >.<
E eu também não.
Mas tenho não apenas dormido, mas vivido sozinha ultimamente... nada me alegra, nada me completa, nem a palavra mais carinhosa, nem o prazer mais intenso, não sinto mais nada.
É como se eu nem existisse, sei lá.
E é terrivelmente frustrante saber que tenho apenas esse blog pra desabafar, é triste saber que só posso contar o que sinto pra tela do meu computador, não tem ninguém aqui.
Talvez nunca tenha existido alguém de fato, sei lá. Talvez nunca tenha tido ninguém, nem me dado a ninguém, e por isso sou a pessoa mais solitária que conheço.
Quando me perguntam se estou bem, carambolas, respodo que sim, afinal, estou com saúde, com dinheiro no bolso, tenho o que qualquer pessoa normal precisa pra ser feliz, e seria muita maldade de minha parte me queixar da minha maravilhosa vida. Seria sim, uma canalhice responder que não estou bem.
Meu problema é interno, cá, bem cá dentro do peito, do cérebro, sei lá.
É querer conversar sabe, querer dizer o que penso sobre tudo, ter alguém pra discordar de mim, e fazer raiva com isso, alguém que me abrace sem maldade nenhuma, alguém que me faça rir sem querer nada em troca, alguém com quem eu possa assistir um filme e depois sair pra comer, esperando só isso mesmo, ver filme e comer.
Eu não gosto de segundas intenções, não gosto que pensem em mim só como uma pessoa de quem se pode tirar algum proveito, eu sou gente caramba, e isso me mata as vezes.
Me sinto tão sozinha que isso massacra minha alma, deixa ela pequena, essa solidão me transforma na pessoa mais falsa do mundo, e na mais triste, e mais mentirosa fingindo que é feliz.
Certo dia eu abri meus olhos, e eles encontraram outros olhos, e aquilo me bastou para dar o sorriso mais sincero que alguém pôde dar. Sim, naquele momento eu fui realmente feliz, mas não é mais suficiente esse olhar, eu preciso do resto agora, e esse resto a cada momento parece não existir, são só seus olhos, poderia morrer neles, morrer sem eles, mas eles não me bastam mais.
Por favor, satisfaça minha alma como da primeira vez, seja para mim o que foi na primeira vez, no primeiro olhar, me ajude a ser feliz, preciso tanto não me sentir mais só, preciso tanto de qualquer coisa que me traga paz, preciso de amor, mesmo que não acredite mais nele.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Olhe que eu nem ia dizer nada de mim mesma hoje, mas enfim...

Tô aqui, sozinha nesse raio de internet, todos ou dormem ou se divertem... mas quem disse que se dorme com raiva?
kkkkk

¬¬'

Eu tô é cansada, arrumei a bagunça no meu quarto hoje, e a bagunça dentro de mim, quem arruma?

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

BUSH SHOE THROWING GAME


O povo inventa de tudo!

Olhem esse jogo pra dar sapatada na cara do Bush!

Meu irmão, esse iraquiano é meu ídolo agora!

=D


Link pra jogar, copie e cole no seu navegador padrão:

http://bushbash.flashgressive.de/

Mas olhe só.


E não é que nem fui embora, mas já estou sentindo falta deles!

Faixada.

Eu entrei naquele quarto, e tudo me era familiar.
Sim, na verdade desde que cheguei naquela cidade pela primeira vez, foi como estar em casa, cada rua que eu passava, cada pessoa que eu via, era como se tudo aquilo me pertencesse, e eu a eles.
A faixada do prédio, aquela faixada que tantas vezes eu iria rever, era ela que me faria sorrir em noites silenciosas.
Sentar naquela calçada e esperar você ir me encontrar, te ver atravessando a rua desapercebido, você vindo, e eu ali parada, coração quase pulando de dentro do peito com tanta emoção. Você chega, eu te olho, eu me encontro naqueles olhos, me acalmo naquele abraço, me perco naquele beijo. Sim, um novo sopro de vida rasga todo o meu pulmão, eu estou ali, você também está, parados de frente a faixada.
É um simples pedaço de concreto, pintado, cheio de varandas... mas não é tão simples assim. Minha vida está naquela faixada, naquele prédio, naquele apartamento, naquele quarto.
A minha vida toda está alí, e seria impossível resistir ao perfume inebrante daquela cidade, ele me faz querer voltar cada vez em menores espaços de tempo, todo mês, toda semana, quiçá todos os dias.
Não, eu não posso negar o desejo de estar naquele lugar, mergulhada em meio as lençóis, respirando o ar quente que há em baixo deles.
É sim um lugar onde é noite todo o tempo, e como poderia negar que foi ali que pela primeira vez senti o prazer que a vida podia me dar?
Era noite, e eu explodi colorido no céu.
Desde então é dia a minha noite, e ela sente a falta da cidade, das ruas, das pessoas, da faixada, do apartamento, da varanda, do quarto, da cama e dos lençóis.
Minha vida já não é mais vida, porque não tem mais o fôlego.
Ela passa a viver apenas uma vez por mês.
No restante do tempo me embreago com tudo aquilo que tenta preencher o vazio no meu corpo, mas não é suficiente, pois o vazio tem um tamanho exato, ele foi feito por você, e apenas você pode preencher, quem sabe quando nos encontrarmos novamente de frente aquela faixada, a minha faixada, a minha vida.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

=)


"Pra não dizer que sou de todo melancolia, sei sorrir também, e é bem verdade que me sinto viva às vezes, mas se isso fosse suficiente então não lamaentaria todas as noites a maldita hora em que as coisas saem do meu controle.
Eu sei sorrir tanto quanto sei chorar, e é bem verdade que ainda não aprendi a ser obrigatoriamente pessoa feliz, dessas que riem por aí aqueles sorrisos amarelos de pessoas tipicaemente satisfeitas com o mundo.
Não posso mentir, quando ando pela rua, vem um sorriso no canto da boca, me vêem músicas na cabeça e sim, eu as cantarolo bem baixinho, é que sou feliz com o simples, o simples vento no meu rosto, a simples criança que corre desapercebida, eu sou uma nuvem com certeza."

Eu devia ir dormir.

É como deitar e ouvir no fundo da alma a voz que encerra todo pensamento, todo saber, todo entedimento.
Discipa sua noção de certo/errado, você não sabe mais onde ir, ou o que fazer, está preso de tal maneira, que qualquer forma de liberdade lhe conduziria apenas a um abismo.
Não, você não quer ser livre, você quer penetrar mais e mais nessa teia, você quer ver onde vai dar, você quer sim, pagar pra ver, você quer viver.

Essa sensação de perigo, você não sabe mais se é corajoso, ou se tem medo, não sabe mais se toma uma atitude ou se espera as coisas acontecerem... sim, o comodismo da situação.

E quem vai mentir? Quem vai dizer que não é bem mais simples deixar que as coisas aconteçam? Deixar que esse maldito rio corra logo pro mar.

E quando você conhece a história, acha sempre que tudo tem um pouco de ligação com você, somos tão egoístas, seres humanos mesquinhos!

Pensar no próximo por que? Se é bem mais simples apenas fazer de conta que ele não existe... tçao dura, tão duro consigo mesmo, a realidade me enoja, e por vezes o melhor é se embreagar nesse mundo de idéias e ideais, onde um simples não ou sim faz toda a diferença. Seria como se parasse no sim, parasse no não, como se não fosse existir o "por que?"
Maldito "por que?", e então quando ele aparece você tem que responder uma série de perguntas que você escondeu de tal maneira dentro de si, que não sabe mais as respostas, e agora? O que vai fazer? Inventar razões, inventar motivos para desculpar seus atos fétidos e sua falta de caráter?

Sorrir sim, afinal, deixar que esses pensamentos corroam sua carne, sua alma, seria sim o princípio de toda morte.

É o fácil que anima a gente, o que está ao alcance das mãos, por que se preocupar com o que está longe se você pode ser feliz com o que está perto?
Sim, maldito egoísmo. Maldito seja.