Eu entrei naquele quarto, e tudo me era familiar.
Sim, na verdade desde que cheguei naquela cidade pela primeira vez, foi como estar em casa, cada rua que eu passava, cada pessoa que eu via, era como se tudo aquilo me pertencesse, e eu a eles.
A faixada do prédio, aquela faixada que tantas vezes eu iria rever, era ela que me faria sorrir em noites silenciosas.
Sentar naquela calçada e esperar você ir me encontrar, te ver atravessando a rua desapercebido, você vindo, e eu ali parada, coração quase pulando de dentro do peito com tanta emoção. Você chega, eu te olho, eu me encontro naqueles olhos, me acalmo naquele abraço, me perco naquele beijo. Sim, um novo sopro de vida rasga todo o meu pulmão, eu estou ali, você também está, parados de frente a faixada.
É um simples pedaço de concreto, pintado, cheio de varandas... mas não é tão simples assim. Minha vida está naquela faixada, naquele prédio, naquele apartamento, naquele quarto.
A minha vida toda está alí, e seria impossível resistir ao perfume inebrante daquela cidade, ele me faz querer voltar cada vez em menores espaços de tempo, todo mês, toda semana, quiçá todos os dias.
Não, eu não posso negar o desejo de estar naquele lugar, mergulhada em meio as lençóis, respirando o ar quente que há em baixo deles.
É sim um lugar onde é noite todo o tempo, e como poderia negar que foi ali que pela primeira vez senti o prazer que a vida podia me dar?
Era noite, e eu explodi colorido no céu.
Desde então é dia a minha noite, e ela sente a falta da cidade, das ruas, das pessoas, da faixada, do apartamento, da varanda, do quarto, da cama e dos lençóis.
Minha vida já não é mais vida, porque não tem mais o fôlego.
Ela passa a viver apenas uma vez por mês.
No restante do tempo me embreago com tudo aquilo que tenta preencher o vazio no meu corpo, mas não é suficiente, pois o vazio tem um tamanho exato, ele foi feito por você, e apenas você pode preencher, quem sabe quando nos encontrarmos novamente de frente aquela faixada, a minha faixada, a minha vida.
Sim, na verdade desde que cheguei naquela cidade pela primeira vez, foi como estar em casa, cada rua que eu passava, cada pessoa que eu via, era como se tudo aquilo me pertencesse, e eu a eles.
A faixada do prédio, aquela faixada que tantas vezes eu iria rever, era ela que me faria sorrir em noites silenciosas.
Sentar naquela calçada e esperar você ir me encontrar, te ver atravessando a rua desapercebido, você vindo, e eu ali parada, coração quase pulando de dentro do peito com tanta emoção. Você chega, eu te olho, eu me encontro naqueles olhos, me acalmo naquele abraço, me perco naquele beijo. Sim, um novo sopro de vida rasga todo o meu pulmão, eu estou ali, você também está, parados de frente a faixada.
É um simples pedaço de concreto, pintado, cheio de varandas... mas não é tão simples assim. Minha vida está naquela faixada, naquele prédio, naquele apartamento, naquele quarto.
A minha vida toda está alí, e seria impossível resistir ao perfume inebrante daquela cidade, ele me faz querer voltar cada vez em menores espaços de tempo, todo mês, toda semana, quiçá todos os dias.
Não, eu não posso negar o desejo de estar naquele lugar, mergulhada em meio as lençóis, respirando o ar quente que há em baixo deles.
É sim um lugar onde é noite todo o tempo, e como poderia negar que foi ali que pela primeira vez senti o prazer que a vida podia me dar?
Era noite, e eu explodi colorido no céu.
Desde então é dia a minha noite, e ela sente a falta da cidade, das ruas, das pessoas, da faixada, do apartamento, da varanda, do quarto, da cama e dos lençóis.
Minha vida já não é mais vida, porque não tem mais o fôlego.
Ela passa a viver apenas uma vez por mês.
No restante do tempo me embreago com tudo aquilo que tenta preencher o vazio no meu corpo, mas não é suficiente, pois o vazio tem um tamanho exato, ele foi feito por você, e apenas você pode preencher, quem sabe quando nos encontrarmos novamente de frente aquela faixada, a minha faixada, a minha vida.
Um comentário:
caramba
sem palavras
te amo
Postar um comentário