segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Eu devia ir dormir.

É como deitar e ouvir no fundo da alma a voz que encerra todo pensamento, todo saber, todo entedimento.
Discipa sua noção de certo/errado, você não sabe mais onde ir, ou o que fazer, está preso de tal maneira, que qualquer forma de liberdade lhe conduziria apenas a um abismo.
Não, você não quer ser livre, você quer penetrar mais e mais nessa teia, você quer ver onde vai dar, você quer sim, pagar pra ver, você quer viver.

Essa sensação de perigo, você não sabe mais se é corajoso, ou se tem medo, não sabe mais se toma uma atitude ou se espera as coisas acontecerem... sim, o comodismo da situação.

E quem vai mentir? Quem vai dizer que não é bem mais simples deixar que as coisas aconteçam? Deixar que esse maldito rio corra logo pro mar.

E quando você conhece a história, acha sempre que tudo tem um pouco de ligação com você, somos tão egoístas, seres humanos mesquinhos!

Pensar no próximo por que? Se é bem mais simples apenas fazer de conta que ele não existe... tçao dura, tão duro consigo mesmo, a realidade me enoja, e por vezes o melhor é se embreagar nesse mundo de idéias e ideais, onde um simples não ou sim faz toda a diferença. Seria como se parasse no sim, parasse no não, como se não fosse existir o "por que?"
Maldito "por que?", e então quando ele aparece você tem que responder uma série de perguntas que você escondeu de tal maneira dentro de si, que não sabe mais as respostas, e agora? O que vai fazer? Inventar razões, inventar motivos para desculpar seus atos fétidos e sua falta de caráter?

Sorrir sim, afinal, deixar que esses pensamentos corroam sua carne, sua alma, seria sim o princípio de toda morte.

É o fácil que anima a gente, o que está ao alcance das mãos, por que se preocupar com o que está longe se você pode ser feliz com o que está perto?
Sim, maldito egoísmo. Maldito seja.

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