Anos depois estou de volta.
Nesse corpo.
Os sentidos...
Viva.
Tantas cores, o cortejo... a corte, o corte.
Palavras, vento, chuva... a paz de espírito.
Os carros cantam pneus, as pessoas cantam os carros... e os pneus o que fazem? Nos conduzem.
Não tenho métrica, não tenho rima, mas eu sei sentir.
Furam o olho, furam o gato, o gato sem olho, e o olho do gato.
Tem uma árvore ali na frente, ela não se meche, mas ela é bonita!
Sim, eu sei sentir,
a vida.
Há vida, nesse corpo.
Déborah Henrique
2 comentários:
adorei..odeio metricas e convençoes..
escreva assim leve e inundada de vida!!
Pois viva, viva minha querida.
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