quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Luto/melancolia

"Desta forma, fica entendido que a distinção fundamental entre “luto” e “melancolia” é que: o primeiro é sempre um processo, onde a causa (perda de investimento libidinal em relação a um objeto externo) nos é bem conhecida, e, até certo ponto, natural; enquanto que o segundo constitui-se em um estado - cujas causas são indefinidas – e que pode vir a desencadear um processo de luto. Neste sentido, pode-se aferir que estados de melancolia podem provocar processos de luto, como uma tentativa do aparelho psíquico em solucionar o sofrimento existencial provocado por este estado mental peculiarmente doloroso."

Ana Cleide Moreira Guedes - “A Melancolia na obra de Freud: um Narciso sem [des]culpas”



Não perdi absolutamente nada, porém, essa melancolia, essa tristeza, misturada com agústia, amargura, não sai de dentro de mim.
Odeio ter tudo que uma pessoa precisa para ser feliz, e mesmo assim não conseguir.

Odeio ficar chorando por qualquer coisa, e julgar mal pessoas que eu amo, e tentar buscar motivos inexistentes para brigar com elas, para ter um motivo para ter raiva, e sentir dor.
Preciso de um motivo, se sentir assim, sem nenhuma causa aparente, é mais massacrante do que a pior das traições.

E não finjam entender, porque ninguém entende.
Não digam que é porque tô vendo muita televisão, NÃO ME INSULTEM, NÃO INSULTEM MEUS SENTIMENTOS.

Sabe, qual é a minha vontade? Mandar todos se danarem, todos!!!!

Estou completamente saturada.

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